sexta-feira, 2 de março de 2018

MANUTENIBILIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENG 312 – PROJETOS MECÃNICOS I
PROFESSOR: ROBERTO SACRAMENTO
ALUNOS: ADRIANO SILVA DOS SANTOS,
CARLOS AUGUSTO MOTA DA LUZ, JOSÉ JADSON OLIVEIRA RIOS




AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE MÁQUINAS PELO ENFOQUE DA MANUTENIBILIDADE:
O CASO DAS BOMBAS INJETORAS DE COMBUSTÍVEL DO
CELTA E DO FIESTA STREET.



Junho/2007
Resumo

Este trabalho de avaliação de projeto pelo enfoque da manutenibilidade da bomba de gasolina dos sistemas veiculares do Celta 1.0 e do Fiesta Street 1.0, 3ª geração, na disciplina ENG 312 – Projetos Mecânicos I, tem como objetivo obter resultados para orientar sobre possíveis melhorias de projeto (mudanças de concepção, alterações de dimensões, troca de especificação de materiais e processos de fabricação. Identificando as principais deficiências do ponto de vista da manutenibilidade dos projetos dos sistemas analisados.
Visando avaliar pelo enfoque da manutenibilidade as bombas de combustível do Celta e do Fiesta Street, buscamos informações nas respectivas concessionárias nos setores de serviço, conversamos com os chefes das oficinas da Retirauto (GM) e da Jubiabá (Ford). Entramos em contato com consultores de lojas de autopeças como a Cardoso Autopeças e O Varejão Autopeças, que nos esclareceram dúvidas sobre o trabalho e nos mostraram catálogos das bombas avaliadas.
Enfim, concluímos que uma análise sobre o enfoque da manutenibilidade é de fundamental importância para um projeto, pois ele poderá se tornar muito mais competitivo para o mercado, se além de funcionar bem, ele tiver uma facilidade de manutenção.

Abstract

This work of evaluation of project on the approach of the maintenance easiness of the gasoline bomb of the auto machine systems of Celta 1,0 and the Fiesta Street 1,0, 3ª generation, in discipline ENG 312 - Mechanical Projects I, has as objective to get data to guide on possible improvements of project (changes of conception, alterations of dimensions, exchange of specification of materials and processes of manufacture, identifying the main deficiencies of the point of view of the maintenance easiness of the projects of the analyzed systems.
Objectifying to evaluate on the approach of the maintenance easiness the fuel bombs of the Celta and the Fiesta Street, we search information in the respective concessionaires in the service sectors, talk with the heads of the workshops of the Retirauto (GM) and the Jubiabá (Ford). We contact with consultants of auto stores as the Cardoso Autopeças and the Varejão Autopeças, which had clarified doubts on the work and had shown catalogues of the evaluated bombs.
At last, we conclude that an analysis on the approach of the maintenance easiness has great importance for a project, because it will be able to become much more competitive for the market, if besides functioning well, it will have good maintenance easiness.

Sumário

1. Introdução..................................................................................................05
2. Objetivo......................................................................................................06
3. Bombas de gasolina automotivas..............................................................06
4. Manutenção nas bombas de gasolina.......................................................07
5. Procedimento manutenção bomba Celta...................................................09
6. Procedimento manutenção bomba Fiesta Street.......................................12
7. Equipamentos e ferramentas utilizadas.....................................................16
8. Avaliação da manutenibilidade..................................................................17
9. Metodologia...............................................................................................19
10. Conclusão................................................................................................20

1.    Introdução

Em um mercado cada vez mais exigente, há uma busca incessante pelos aprimoramentos dos produtos e serviços no mercado. Especificamente os produtos que não são reavaliados após seu lançamento no mercado, podem ficar para trás, obsoletos, pois a ciência e a tecnologia avançam e novas descobertas são feitas. Tais descobertas acabam influenciando de forma significativa nestes bens de consumo.
Existem vários tipos de enfoques para avaliar um projeto, dentre eles a confiabilidade, a aplicabilidade e a manutenibilidade. Esse tipo de avaliação reflete a exigência que o consumidor está tendo com a qualidade dos produtos que ele adquire. A aplicação de um desse enfoques de avaliação de projeto depende de qual a necessidade se quer avaliar num produto.
Uma avaliação bastante interessante é a com foco na manutenibilidade.
O conceito de facilidade de manutenção consiste em realizar um reparo quer seja ele preventivo, preditivo ou corretivo com baixo custo, de forma que o mercado atenda essa necessidade, disponibilizando tanto peças com custos acessíveis, assim como mão-obra qualificada, além de tempo curto para realização do serviço. O que representaria para o consumidor um ganho de tempo e dinheiro.
Desta forma, veremos nos sistemas veiculares Celta e Fiesta Street, o componente bomba de gasolina, aprofundando os conceitos de manutenibilidade, utilizando ferramentas de projetos mecânicos, a fim de traduzir essa análise, em realimentação para fabricantes e sistemistas, para que possam reavaliar seus produtos, e possam se adequar no conceito de boa manutenibilidade.
Assim, como futuros engenheiros mecânicos, dominar as questões de manutenibilidade, sendo mão-de-obra qualificada e especializada para o mercado de trabalho é de fundamental importância para o papel social da engenharia.

2.    Objetivo

Este trabalho de avaliação de projeto pelo enfoque da manutenibilidade da bomba de gasolina dos sistemas veiculares do Celta 1.0 e do Fiesta Street 1.0, 3ª geração, na disciplina ENG 312 – Projetos Mecânicos I, tem como objetivo obter resultados para orientar sobre possíveis melhorias de projeto (mudanças de concepção, alterações de dimensões, troca de especificação de materiais e processos de fabricação, identificando as principais deficiências do ponto de vista da manutenibilidade dos projetos dos sistemas analisados.

3.    Bombas de gasolinas automotivas

Entre os modelos de bombas elétricas estão as do tipo interna e externa ao tanque. A primeira fica submersa e aspira combustível do fundo do tanque, impulsionando-o através de um tubo de abastecimento aos bicos injetores. A segunda, do tipo externa, está fixada no chassi do veículo, próxima ao tanque ou ao motor, e suga o combustível por um tubo coletor dentro do tanque. 
A bomba é classificada ainda em modular, que conta com um reservatório de plástico para alojar a bomba, o filtro e o medidor de combustível, que geralmente são substituídos em conjunto; e não modular, em que os itens do conjunto são trocados separadamente. Dentro da bomba são encontrados os seguintes componentes: motor elétrico, conjuntos de alta pressão e em alguns casos um pré-filtro. 
                                   
                            Bomba Modular                               Componentes da bomba não modular
A função de uma bomba de combustível é deslocar o combustível que está no tanque para o sistema de alimentação do motor, suprindo, assim, todas as suas condições de trabalho, como carga, rotação e temperatura. Existem dois tipos de bombas: a mecânica, presente nos carros carburados e movidos por um eixo; e a elétrica, que equipa os veículos com injeção eletrônica e é acionada por um motor elétrico.
O modelo a ser analisado trata-se de uma bomba do tipo interna ao tanque e não modular.

4.    Manutenção nas bombas de gasolina

É aconselhável trocar a bomba de gasolina de um sistema veicular em média a cada 50 mil kilômetros rodados, apesar desse valor não representar um tempo de vida fixo, pois depende de muitos fatores externos, como: tipo e qualidade do combustível, nível do combustível no tanque (tanque sempre cheio ou  sempre na reserva), tempo em que o combustível fica no tanque sem ser utilizado,  comportamento do motorista na utilização do sistema, entre outros.
Os principais sintomas de problemas na bomba de combustível são:
Dificuldades na hora da partida do motor, notadamente com o motor frio;
Perda de potência;
Parada do motor;
Cortes no funcionamento quando o veículo estiver quente, com retomada do funcionamento após algum tempo de espera;
Barulho acentuado no funcionamento da bomba de combustível.
O diagnóstico de defeito na bomba de combustível deve levar em conta as causas que levaram a sua falha, o que pode demandar certo tempo (de trinta minutos a três horas), a depender da facilidade de acesso à bomba e ao tanque de combustível.
A troca da bomba também depende da acessibilidade ao tanque de combustível, já que a bomba é interna ao tanque, podendo demandar uma maior quantidade de recursos e ferramentas para a efetivação do serviço.
Como se trata de uma bomba não modular, existe a possibilidade de troca apenas de componentes que por ventura estejam danificados, prática esta que não é aconselhada por nenhum dos dois fabricantes, tanto que nem a Ford do Brasil S.A. nem a General Motors do Brasil S.A. vendem componentes da bomba de combustível em separado, alegando que existem componentes na bomba que para ter certeza de que estão funcionando corretamente seria necessário efetuar testes em laboratório, o que aumentaria ainda mais o tempo de parada de manutenção.
5.    Procedimento de manutenção bomba Celta 1.0

A bomba de gasolina do Celta é do tipo interna, fica submersa e aspira combustível do fundo do tanque, impulsionando-o através de um tubo de abastecimento aos bicos injetores. Ela utiliza como lubrificante o próprio combustível.
O acesso é muito fácil e rápido, pois está situada abaixo do banco de pasageiros traseiro.
Para realizar a manutenção é preciso:
5.1 - A primeira providência que o técnico deve tomar é atender às normas de segurança, com o uso de extintores de incêndio e óculos de proteção, além de seguir as orientações da norma ABNT NBR14752 Veículos Rodoviários Automotores – Bomba Elétrica de Combustível – Ensaios de Manutenção - e trabalhar com o veículo no regime de marcha lenta para realização dos testes.
5.2 - Verificar a integridade do sistema elétrico por meio dos testes de bateria, que deve suportar uma descarga controlada de acordo com a recomendação do fabricante, por 15 segundos, e no final do teste a tensão entre os pólos não pode ser menor que 9,6 V (de acordo com a temperatura). Tensão de alimentação da bateria verificando se a tensão do alternador que chega até os terminais está entre 13,5 V a 14,7 V (para sistemas 12 V). Corrente do alternador, checando a produção de corrente do alternador, comparando com a especificação do veículo. Tensão de alimentação na bomba de combustível em funcionamento, que deve ser igual à tensão do alternador. Inspecionar visualmente o fusível da bomba verificando se ele está rompido. Testar a funcionalidade do relê constatando a passagem de corrente. Identificar possíveis avarias na tomada elétrica da bomba verificando visualmente e constatando a passagem de corrente.
5.3 - Com o sistema despressurizado, conectar o manômetro na linha de combustível, funcionar o veículo e verifique se a pressão está dentro dos limites especificados pelo fabricante (2,8 a 3,0 bar). Em seguida, verificar também o volume de combustível que a bomba pode fornecer. O teste pode ser realizado com rotâmetro, aparelho que mede a quantidade de fluido que passa, acoplado na linha ou coletando o combustível com um “becker” graduado na linha de retorno. A vazão mínima é dada em litros por hora (l/h) e pode ser consultada com o fabricante do produto. Nesse momento é possível verificar a qualidade e o nível de sujeira no combustível fazendo uma inspeção visual.
5.4 - Ainda com o manômetro, avaliar a estanqueidade do sistema, desligando a ignição e verificando se existe queda de pressão. Quedas acentuadas no sistema indicam vazamentos na linha de combustível, ou problemas com o regulador de pressão.
5.5 - Caso necessite de substituição, despressurizar o sistema, desconectando o manômetro.
5.6 - Acessar o módulo da bomba, levantando o banco de passageiros traseiro.
5.7 - Soltar a tampa metálica e os conectores de entrada e saída de combustível, o conector elétrico e o conector de sensor de nível (bóia).
5.8 - Soltar a trava de fixação e retire a tampa do módulo para desmontá-lo. Figura1
Figura1
5.9 - Retirar o módulo de combustível, que contém todo o conjunto da bomba. (Figura2)
Figura 2
5.10 – Remover o sensor de nível e o pré-filtro. Este último sempre deve ser trocado por um novo.
5.11 - Ao iniciar a montagem, limpar o módulo, com atenção para o anel de vedação de borracha do fundo do caneco, que deve estar em ordem ou ser trocado. Verificar se há trincas no flange do módulo e nas travas. Em caso de vazamento o cheiro de combustível no interior do veículo ficará muito forte.
5.12 - Encaixar o pré-filtro. A mangueira de combustível já vem acoplada à nova bomba. Agora, montar o anel de vedação.
5.13 - A colocação da bomba no módulo deve ser feita com atenção para que o pré-filtro encaixe na posição correta.
5.14 - Colocar a tampa e feche todas as travas. Colocar a abraçadeira na mangueira do flange e encaixar no módulo.
5.15 - Em seguida, instalar o anel de trava do flange com ajuda de uma chave de canhão.
5.16 - Acoplar os conectores elétricos e encaixar o pré-filtro externo. Não esquecer o anel “o’ ring” e o conector de sensor de bóia.
5.17 - Antes de entregar o veículo, fazer o teste de performance final, realizando novamente todos os testes iniciais.
O serviço dura em média trinta minutos.

6.    Procedimento de manutenção bomba Fiesta Street 1.0 3ª geração

A bomba de gasolina do Fiesta Street é do tipo interna, fica submersa e aspira combustível do fundo do tanque, impulsionando-o através de um tubo de abastecimento aos bicos injetores. Ela utiliza como lubrificante o próprio combustível.
Figura 3
Seu acesso só é permitido com a retirada do tanque de combustível por baixo do veículo.
Para realizar a manutenção é preciso:
6.1 - A primeira providência que o técnico deve tomar é atender às normas de segurança, com o uso de extintores de incêndio e óculos de proteção, além de seguir as orientações da norma ABNT NBR14752 Veículos Rodoviários Automotores – Bomba Elétrica de Combustível – Ensaios de Manutenção - e trabalhar com o veículo no regime de marcha lenta para realização dos testes.
6.2 - Verificar a integridade do sistema elétrico por meio dos testes de bateria, que deve suportar uma descarga controlada de acordo com a recomendação do fabricante, por 15 segundos, e no final do teste a tensão entre os pólos não pode ser menor que 9,6 V (de acordo com a temperatura). Tensão de alimentação da bateria verificando se a tensão do alternador que chega até os terminais está entre 13,5 V a 14,7 V (para sistemas 12 V). Corrente do alternador, checando a produção de corrente do alternador, comparando com a especificação do veículo. Tensão de alimentação na bomba de combustível em funcionamento, que deve ser igual à tensão do alternador. Inspecionar visualmente o fusível da bomba verificando se ele está rompido. Testar a funcionalidade do relê constatando a passagem de corrente.
6.3 - Com o sistema despressurizado, conectar o manômetro na linha de combustível, funcionar o veículo e verifique se a pressão está dentro dos limites especificados pelo fabricante (2,7 a 2,9 bar). Em seguida, verificar também o volume de combustível que a bomba pode fornecer. O teste pode ser realizado com rotâmetro acoplado na linha ou coletando o combustível com um “becker” graduado na linha de retorno. A vazão mínima é dada em litros por hora (l/h) e pode ser consultada com o fabricante do produto. Nesse momento é possível verificar a qualidade e o nível de sujeira no combustível.
6.4 - Ainda com o manômetro, avaliar a estanqueidade do sistema, desligando a ignição e verificando se existe queda de pressão. Quedas acentuadas no sistema indicam vazamentos na linha de combustível, ou problemas com o regulador de pressão.
6.5 – Caso precise verificar a tomada elétrica na saída da bomba, despressurizar o sistema, retirando o manômetro e deixando a linha aberta.
6.6 - Esvaziar o tanque de combustível com auxílio de uma bomba de sucção manual.
6.7 - Elevar o carro para ter acesso ao tanque, com auxílio de um macaco hidráulico ou elevador de veículos.
6.8 – Retirar os quatro parafusos de 10 milímetros da cinta de fixação do tanque com a chave “L”.
6.9 - Desconectar as mangueiras da linha de combustível, soltar a tampa metálica e os conectores de entrada e saída de combustível, o conector elétrico e o conector de sensor de nível (bóia).
6.10 - Identificar possíveis avarias e sujeira em demasia na tomada elétrica da bomba verificando visualmente e constatando a passagem de corrente.
6.11 – Caso precise substituir a bomba.
6.12 - Acessar o módulo de combustível.
6.13 - Remover o sensor de nível e o pré-filtro. Este último sempre deve ser trocado por um novo.
6.14 - Soltar a trava de fixação e retire a tampa do módulo para desmontá-lo. Desconectar os terminais elétricos e a mangueira.
6.15 - Ao iniciar a montagem, limpar o módulo, com atenção para o anel de vedação de borracha do fundo do caneco, que deve estar em ordem ou ser trocado. Neste momento é obrigatório que se faça a verificação do tanque de combustível para remover qualquer sujeira.
6.16 - Encaixar o pré-filtro. A mangueira de combustível já vem acoplada à nova bomba. Agora, montar o anel de vedação.
6.17 - A colocação da bomba no módulo deve ser feita com atenção para que o pré-filtro encaixe na posição correta.
6.18 - Colocar a tampa e feche todas as travas. Colocar a abraçadeira na mangueira do flange e encaixar no módulo.
6.19 - Em seguida, instalar o anel de trava do flange com ajuda de uma chave de canhão.
6.20 - Acoplar os conectores elétricos e encaixar o pré-filtro externo. Não esquecer o anel “o’ ring” e o conector de sensor de bóia.
 6.21 - Fixar o tanque de combustível, verificando a fixação das mangueiras de combustível e colocando as cintas de sustentação do tanque.
6.22 – Encher o tanque com o auxílio de um funil para evitar derramar o combustível.
6.23 - Antes de entregar o veículo, fazer o teste de performance final, realizando novamente todos os testes iniciais.
O serviço dura em média de duas horas e meia a três horas.

7.    Equipamentos e ferramentas utilizadas
Celta
  • Óculos de proteção
  • Extintor de incêndio
  • Luvas de borracha
  • Manômetro
  • Rotâmetro
  • Becker
  • Chave tipo canhão
  • Chave de fenda média
  • Multímetro
Fiesta Street
  • Óculos de proteção
  • Extintor de incêndio
  • Luvas de borracha
  • Manômetro
  • Rotâmetro
  • Becker
  • Chave tipo canhão
  • Chave “L” de 10 milímetros
  • Chave de fenda média
  • Multímetro
  • Macaco hidráulico ou elevador veicular
  • Bomba de sucção manual
  • Reservatório para combustível
  • Funil
8.      Avaliação da Manutenibilidade

Manutenibilidade CELTA X FIESTA STREET


NOTAS
FATORES
PESOS
CELTA
FIESTA
Facilidade de diagnóstico
2
10
8
Acessibilidade à bomba de gasolina
3
10
6
Adequação das ferramentas
1
10
7
Disponibilidade de peças no mercado
2
10
10
Tempo de execução do serviço
2
10
5
TOTAL
10
10
7,1
Diferença 29%




Descrição de cada fator e por que sua respectiva nota.
  • Facilidade de diagnóstico – Peso 2
Um diagnóstico rápido faz com que as medidas corretivas sejam tomadas de forma mais breve, evitando desperdício de tempo na manutenção.
No Celta todos os dados que se precisa ter para chegar ao diagnóstico final são muito fáceis de serem colhidos. (Nota 10)
No Fiesta Street, caso o problema estiver na tomada elétrica ou na bomba de combustível só poderá ser verificado com a retirada do tanque, tarefa esta bastante trabalhosa. (Nota 8)
  • Acessibilidade à bomba de gasolina – Peso 3
Para se realizar a troca da bomba de combustível é preciso acessar o tanque, dessa forma é de fundamental importância que ele tenha um fácil acesso.
No Celta nós temos acesso levantando o banco traseiro, de forma a ter contato direto com o tanque e a bomba de combustível. (Nota 10)
No Fiesta Street só temos acesso à bomba retirando o tanque por baixo do veículo. (Nota 6)
  • Adequação das ferramentas – Peso 1
A quantidade de ferramentas necessárias para realização de um serviço define o seu grau de praticidade.
No Celta até mesmo com apenas uma chave de fenda e um pouco de habilidade nós conseguimos trocar a bomba de combustível. Isso é ideal para o caso de uma emergência. (Nota 10)
No Fiesta Street precisamos de uma série de ferramentas e o auxílio de um elevador hidráulico para realizar o serviço, isso o torna muito mais difícil. (Nota 7)
  • Disponibilidade de peças no mercado – Peso 2
É muito comum que concessionárias de veículos e lojas de peças tenham dificuldades de entrega imediata de peças de reposição para veículos novos, o que provoca a parada do veículo por um maior tempo, diminuindo o nível de satisfação do consumidor.
Tanto o Celta como o Fiesta Street possuem em suas concessionárias as respectivas bombas de combustível para entrega imediata, assim como quase todas as lojas de peças automotivas procuradas. (Nota 10)
  • Tempo de execução do serviço – Peso 2
O tempo de execução de um serviço define quanto tempo o consumidor vai ficar sem poder disponibilizar do seu bem, por motivo de manutenção.
Enquanto no Celta (Nota 10) o serviço é realizado em até trinta minutos, no Fiesta Street (Nota 5) o serviço pode durar até três horas.

9.      Metodologia

Visando avaliar pelo enfoque da manutenibilidade as bombas de combustível do Celta e do Fiesta Street buscamos informações nas respectivas concessionárias nos setores de serviço, conversamos com os chefes das oficinas da Retirauto(GM) e da Jubiabá(Ford).Entramos em contato com consultores de lojas de autopeças como a Cardoso Autopeças e O Varejão Autopeças que nos esclareceram dúvidas sobre o trabalho e nos mostraram catálogos das bombas avaliadas.
Entrevistamos o dono de uma oficina para veículos com injeção eletrônica (F1 Check UP), que nos orientou a respeito de fatores e índices de quebra das bombas de combustível para esses dois sistemas veiculares.
Acessamos sites na internet que nos ajudaram a obter fotos e procedimentos de manutenção.

10.   Conclusão

Enfim, concluímos que pelo enfoque da manutenibilidade o projeto da bomba de gasolina do Fiesta Street, precisa ser reavaliado, pois quando comparado com critérios a um sistema semelhante concorrente, o do Celta, apresenta aspectos negativos. Corrigindo esses pontos negativos, mostrados na  tabela do item 8, o produto final poderá se tornar muito mais competitivo para o mercado.

Observação: Caso as figuras não estejam visíveis, solicitar trabalho na UFBA através de requerimento.

11.   Bibliografia

Revista Eletrônica DR bombas – www.drbombas.com.br
Catálogos fabricante Bosh de bombas.
Consulta técnica a mecânicos de autorizadas.

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