sábado, 3 de março de 2018

GESTÃO AMBIENTAL


DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA PELO SGA – 14.001

1 - PROCEDIMENTOS

4.3.1- Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais
4.3.2 - Identificação da legislação aplicável e outros requisitos subscritos pela organização 
4.4.2 - Conscientização
4.4.3 - Comunicação interna e resposta à comunicação externa
4.4.5 - Controle de documentos
4.4.6 -  Controle operacional
4.5.1 - Monitoramento e medição
4.5.2 – Avaliar o Atendimento à legislação
4.4.7 - Respostas a emergências
4.5.3 - Não conformidades, ação corretiva e ação preventiva
4.5.4 - Controle de registros
4.5.5 - Auditoria interna

2 - REGISTROS

4.4.2 – Treinamentos e Experiência
4.5.1 - Calibração e Verificação
4.5.2 - Avaliação do Atendimento aos requisitos legais e outros
4.5.3 – Não Conformidades, Ações Corretivas e Preventivas.
4.5.5 - Documentos de auditoria (Programas, Planos, Relatórios)
4.6 - Análise crítica

QUESTIONAMENTOS - GESTÃO AMBIENTAL


Exercício ISO 14001:2004

01.  A NBR ISO 14001: 2004 foi concebida para estabelecer barreiras comerciais ou para alterar as obrigações legais de uma organização?
02.  Quais são as atividades incluídas na base do modelo de gesto abordado pela NBR ISO 14001: 2004?
03.  A NBR ISO 14001: 2004 preocupa-se com o estabelecimento de requisitos absolutos para o desempenho ambiental? Explique:
04. A norma inclui ou pelo menos aborda requisitos relativos à gestão da qualidade ou à gestão de segurança no trabalho e saúde ocupacional?
05. Qual o objetivo da NBR ISO 14001: 2004?
06. A que aspectos ambientais seus requisitos se aplicam? A norma prescreve critérios específicos de desempenho ambiental?
07. Em que organizações a norma pode ser aplicada?
08. De que depende o grau de aplicação de seus requisitos?
09. Diferencie aspecto ambiental de impacto ambiental.
10. A NBR ISO 14001: 2004 exige que seja feita uma avaliação ou uma análise ambiental inicial formal, antes da implementação do SGA?
11. O que significam objetivo ambiental, desempenho ambiental e meta ambiental. Existe relação entre eles?
12. Identifique de uma forma genérica os diversos tipos de partes interessadas no Sistema de Gestão Ambiental de uma organização.
13. Que tipos de ações podem ser adotados para a prevenção da poluição?
14. O que a Alta Administração deve assegurar com sua política ambiental?
15. O que um auditor ambiental esperaria encontrar no planejamento do SGA?
16. Explique como você diferencia os termos “controle” e “influência”, que aparecem como palavra-chave em alguns requisitos de norma.
17. O que a organização deve estabelecer para os aspectos ambientais relativos às suas atividades e aos produtos?
18. A organização é obrigada a manter documentados os aspectos ambientais significativos?
19. O que a norma exige em relação aos requisitos legais e aos outros requisitos por ela subscritos?
20. Os objetivos e metas ambientais devem ser documentados? Para que níveis devem ser definidos?
21. O que a organização deve considerar no estabelecimento de seus objetivos e metas ambientais?
22. Qual é a relação existente entre os objetivos e metas ambientais e a política ambiental da organização?
23. Como a organização se assegura de que seus objetivos e metas ambientais estão sendo atingidos?
24. Quais são os requisitos exigidos para recursos, funções, responsabilidades e autoridades nos Sistemas de Gestão Ambiental?
25. Há necessidade de se nomear um Representante da Administração para o SGA? Com que objetivo?
26. Segundo a NBR ISO 14001: 2004, para que pessoas a organização deve assegurar competência, e em que bases essa competência deve ser assegurada?
27. No tocante a treinamento, o que a NBR ISO 14001: 2004 estabelece?
28. Qual o nível exigido de conscientização? Deve haver procedimento específico para assegurar a conscientização?
29. O que é exigido para a comunicação dentro do SGA?
30. O que a documentação do SGA deve incluir?
31. Qual a finalidade de se documentar um procedimento para o controle de documentos?
32. Por meio de que condições específicas a organização deve planejar a execução das atividades operacionais associadas aos aspectos ambientais significativos?
33. O que a norma exige em relação os procedimentos para atendimento de emergência?
34. Qual é a abrangência das atividades de monitoramento e medição?
35. O que a norma estabelece em relação a avaliação do atendimento aos requisitos legais e a outros requisitos subscritos?
36. O que deve ser levado em consideração no tratamento de não-conformidade e na adoção das ações corretivas e preventivas?
37. Com que finalidade devem ser documentados procedimentos para controle de registros no SGA?
38. Com que finalidade devem ser conduzidas auditorias periódicas no SGA?
39. Com que finalidade devem ser realizadas atividades de análise pela Administração?
40. Liste a documentação mínima e as evidências objetivas, exigidas pela norma.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADAS A MANUTENÇÃO


imagem

UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS
MBA GESTÃO DA MANUTENÇÃO.


ARTHUR ANDRADE
CARLOS DA LUZ
GLEIDISTON OLIVEIRA
ISAAC SANTOS
LUIS SEGURA






PROBABILIDADE E ESTATISTICA APLICADAS À MANUTENÇÃO.








Salvador
2012.2
ARTHUR ANDRADE
CARLOS DA LUZ
GLEIDISTON OLIVEIRA
ISAAC SANTOS
LUIS ORTAGÃO






PROBABILIDADE E ESTATISTICA APLICADAS À MANUTENÇÃO.






                                                                      
           
Avaliação, apresentado à Universidade Salvador como requisito para obtenção de nota na disciplina Probabilidade e Estatística Aplicadas a Manutenção do curso de MBA Gestão da Manutenção, Turma 12 A.


            Profo. Ricardo Serravalle.                        
Salvador
2012.2
SUMÁRIO

1.    Objetivo
2.    Introdução – Temática
3.    Desenvolvimento – Antes, durante e depois.
4.    Conclusão





















1.    Objetivo

Analisar o estudo de caso – A utilização da estatística como ferramenta na tomada de decisão: Estudo de caso em uma indústria de base. Relatar o uso das ferramentas estatísticas. Interpretar o antes, durante e depois da aplicação das ferramentas estatísticas e concluir sobre os resultados obtidos.




























Palavras-chave: Ferramentas estatísticas, tomada de decisão, gerenciamento de dados.
2.    Introdução – Temática

O mundo atual tem como característica marcante o uso da internet e tecnologia da informação. Todos estão conectados através de seus aparelhos celulares, notebooks, tabletes e outros meios. Sendo que as os hardwares estão cada vez mais sofisticados, possibilitando processar dados cada vez mais complexos.
Nesse cenário atual de desenvolvimento de tecnologia e difusão da internet, é gerada uma quantidade enorme de informação. Então o homem utiliza a estatística e probabilidade para gerenciar seus sistemas, implantar melhorias, obter resultados, minimizar custos, ter um produto com qualidade, aplicando os softwares e as ferramentas de estatísticas e probabilidade.
Estatísticas no plural indica qualquer coleção de dados numéricos, reunidos com a finalidade de fornecer informações acerca de uma atividade qualquer. Assim, por exemplo, as estatísticas demográficas referem-se aos dados numéricos sobre nascimentos, falecimentos, matrimônios, desquites, etc. As estatísticas econômicas consistem em dados numéricos relacionados com emprego, produção, vendas e com outras atividades ligadas aos vários setores da vida econômica.
No singular, estatística, indica a atividade humana especializada ou um corpo de técnicas, ou ainda uma metodologia desenvolvida para a coleta, a classificação, a apresentação, a análise e a interpretação de dados quantitativos e a utilização desses dados para a tomada de decisões. 
No estudo de caso em uma indústria de base o conceito é estatística no singular, pois foi aplicada uma metodologia de coleta, classificação e análise, que gerou interpretação para uma futura tomada de decisão.
De acordo com Ishikawa o uso de sete ferramentas quantitativas básicas, garantem que 95% dos problemas relacionados a qualidade podem ser resolvidos. São elas:

·         Diagrama de processo
·         Gráfico de Pareto
·         Diagrama causa-e-efeito
·         Diagrama de correlação
·         Histogramas
·         Gráfico de controle
·         Folhas de verificação
O estudo de caso utilizou duas dela, que foram: o gráfico de controle e o gráfico de Pareto, além de usar diagrama de caixa ou box plot.
Para processar essas ferramentas utilizou-se no estudo de caso o software MINITAB 15.

2.1  Gráfico de controle.

Shewhart na década de 20 desenvolveu os gráficos de controle, que são modelos que buscam especificar as limitações superiores e inferiores dentro dos quais medidas estatísticas associadas a uma dada população são localizadas. Faz-se o mapeamento da tendência da população; já as curvas irão determinar a evolução histórica de seu comportamento e a tendência futura. Os gráficos (cartas) de controle são ferramentas para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um processo. São usadas para mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo.  Os limites de controle são calculados aplicando-se fórmulas simples aos dados do processo. As cartas de controle podem trabalhar tanto com dados por variável (mensuráveis) como com dados por atributo (discretos). 

2.2  Gráfico de Pareto

O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de fora a tornar evidente e visual a priorização de temas. O digrama de Pareto sugere que se deve prestar bastante atenção nos elementos críticos. E para isso deve ser utilizado um modelo gráfico que os organiza em ordem decrescente de  importância, sempre a partir da esquerda. Os princípios sobre estudo são estabelecidos a uma escala de valor, formado de medidas em unidades financeiras, frequências de ocorrência, percentuais, número de itens, etc. O diagrama de Pareto mostra categorias, classes e grupos e elementos. O Diagrama de Pareto tem como finalidade mostrar a importância de todas as condições, a fim de: escolher o ponto de partida para solução do problema; identificar a causa básica do problema e monitorar o sucesso. Pareto formulou que aproximadamente 20% do povo detinham 80% da riqueza criando uma condição de distribuição desigual. Os Diagramas de Pareto podem ser usados para identificar o problema mais importante através do uso de diferentes critérios de medição, como frequência ou custo. 

2.3  Diagrama de caixa ou box plot

O gráfico de caixa, gráfico de caixa e bigode, ou, simplesmente, box plot é uma forma extremamente eficiente de resumir graficamente um conjunto de dados.
Sua construção usual está baseada na medianaquartiscerca interna e valores adjacentes. O desenho é frequentemente construído na vertical, com a variável de interesse no eixo das ordenadas.
O processo de construção, na escala adotada, é: Um retângulo (a caixa) é desenhado com início na posição do primeiro quartil até o terceiro quartil. O comprimento da caixa, portanto, é a amplitude interquartílica. A mediana é desenhada como um traço dentro da caixa. Um segmento de reta é desenhado do primeiro quartil até o valor adjacente inferior; outro do terceiro quartil até o valor adjacente superior. Esses são os bigodes. Os valores menores que a cerca inferior e os maiores que cerca superior, são identificados como valores atípicos. A figura que segue ilustra a forma de construção.
Graf caixa
Dentre os vários aspectos que podem ser observados nesse gráfico estão:
·         Pontos onde se localizam a mediana e os quartis.
·         Pelo comprimento da caixa, como se dá a variação.
·         A distribuição é simétrica ou assimétrica? Bigode inferior muito menor que bigode superior e mediana muito próxima do primeiro quartil são indicativos de assimetria positiva. Como se dá a simetria na parte central e nas caudas?
·         Caixa muito estreita pode ser indicativo de distribuição leptocúrtica; caixa muito longa de distribuição platicúrtica.
·         Bigodes muito longos indicando caudas longas?
·         Existem valores atípicos?

As figuras que seguem ilustram o formato dos histogramas e do gráfico de caixa para o mesmo conjunto.
DF Sim
Graf caixa sim
DF Assim pos
Graf caixa pos
DF Assim negat
Graf caixa neg
Gráficos de caixa podem ser dispostos lado a lado no mesmo sistema de eixos. Isso propicia uma excelente maneira de comparar os vários aspectos já relacionados de modo simultâneo para o conjunto de variáveis. Assim, considerando os aspectos individuais e conjuntos dos gráficos, é possível comparar: as formas como se distribuem os valores das variáveis; a variabilidade pelo tamanho relativo das caixas; a simetria pela posição das medianas e pelo formato dos bigodes; existência de valores atípicos.
Gráfico de Caixa
Como desvantagens do uso do gráfico de caixa pode-se dizer que ele não indica se a distribuição tem picos, quantos seriam ou se existem lacunas entre grupos de dados. Por esse motivo, outros dispositivos, como o diagrama de ramo e folhas, podem ser utilizados em conjunto com o gráfico de caixa.

2.4  Minitab 15

O Minitab 15 permite criar gráficos e através dos gráficos analisar estatísticas para determinar qual dos sistemas é o mais eficiente e proporciona mais agilidade. No programa, podem-se confeccionar cartas de controle a fim de verificar se o processo em analise está sobre controle. Em seguida, você conduzirá uma análise de capacidade para verificar se o processo está funcionando dentro dos limites de especificação. Pode-se conduzir um experimento planejado para melhorar os processos gerando relatórios e dados planilhados.

3.    Desenvolvimento – Antes, durante e depois.

3.1 Antes
Os dados eram coletados na área produtiva, sendo todo processo manual, procedimento este que comprometia confiabilidade das informações devido a vulnerabilidade de erro. O processamento das informações era lento e o delay alto entre a coleta e avaliação. Desta forma as tomadas de decisões dos gestores dentro do processo produtivo de ustulação nem sempre favoreciam para minimizar os prejuízos, vistos que as decisões não acompanhavam a dinâmica das necessidades.



3.2 Durante
Podemos relatar a aplicação das ferramentas estatísticas:
Foram aplicados os gráficos de controle referentes a dados diários da alimentação do forno, produção de ácido e SO2.

O box plot do OEE (indicador de gerenciamento dos sistemas produtivos) foi desenvolvido.
 Após identificar as causas dos outliers (box plot) e dos pontos abaixo do limite inferior de controle, foi possível criar uma planilha de causas que identificou cada equipamento e o respectivo número de defeitos, sendo gerado então um gráfico de Pareto.
3.3 Hoje
Essa interpretação gráfica identificou os equipamentos que apresentam os maiores índices de defeito. A análise estatística dos dados permitiu identificar e compreender as causas tanto para o aumento quanto para a diminuição do desempenho do setor de ustulação.
O estudo de caso permitiu gerar alternativas no nível tático para que a tomada de decisão gerasse benefícios à empresa, baseadas em análises estatísticas do processo.
O plano de ação resultante do estudo de caso para melhoria da empresa foi o seguinte:
·         Sazonalidade - Na demanda de mercado do zinco e do SO2 apontado pelos gráficos de controle e pelo box plot, a sazonalidade é um fator relevante. Por isso como medida de médio prazo é importante que se proponha ao setor de marketing da empresa um estudo para verificar se ainda existe algum espaço nesse mercado. Com a adesão de uma nova fatia do mercado haverá a possibilidade de se negociar os prazos de entrega para os períodos em que a curva de sazonalidade se encontre em baixa. Com isso, além de gerar um aumento na receita, a disposição da curva tenderá a certa estabilidade na produção durante o ano.

·         Equipamentos - O gráfico de Pareto (Figura 12) identificou que os equipamentos das fábricas de SO2 foram os responsáveis por quase 70% das causas. Com destaque para a bomba de produção da Lurgi considerado um item crítico por ser responsável por 18% dos defeitos. Portanto como medida de curto prazo é necessária a substituição dos equipamentos que se comprovarem obsoletos (mudança de tecnologia), juntamente com a conclusão do projeto de automação da fábrica de SO2 Lurgi. Complementando essas ações é importante planejar um treinamento para a compreensão e uso dessas novas tecnologias para os operadores, além de consolidar o programa de Gestão de Equipamentos junto a esses novos equipamentos. Outro equipamento crítico é bomba intermediária da fábrica de ácido. Esse item, apesar de identificado com menor frequência pelo gráfico de Pareto trata-se de um item vital para o funcionamento do setor de ustulação, visto o seu grau de influência em relação ao processo produtivo como um todo.  Portanto também como medida de curto prazo é necessário aumentar a confiabilidade dessa bomba propondo uma manutenção preditiva para a análise de falhas.




4.    Conclusão

O estudo de caso analisado, aborda importantes ferramentas estatísticas, tais ferramentas apresentadas na disciplina probabilidade e estatística aplicadas a manutenção, ministrada pelo professor Ricardo Serravalle.
A analise e interpretação das ferramentas estatísticas do presente estudo de caso, possibilita melhor entendimento das aplicações das mesmas na área de manutenção, permitindo a visualização da aplicação do conteúdo da disciplina probabilidade e estatística aplicadas a manutenção no ambiente de trabalho.






POSSÍVEL X IMPOSSÍVEL


Aluno: Carlos Augusto Mota da Luz
Matrícula: 875121009
MBA Gestão da Manutenção 14 A
Data: 20/08/2015
Estudo Dirigido
Prof Dr Carlos Linhares  

Textos para estudo, avaliação e questões

Leia atentamente o texto que segue e responda a seguir de acordo com o que for sendo questionado.

O poder nas organizações
O que é o poder? Como ele se desdobra em autoridade e onde se situa a liderança? O Programa Essência teve como objetivo empoderar seus participantes. Será que alcançamos?
O autor mais denso no tratamento do tema do poder continua sendo Max Weber. É dele a definição clássica que vamos retomar agora para instigar nossos debates.
Buscamos identificar os componentes pelos quais se manifesta o poder, destacando que a força é só mais um deles, embora tenha desempenhado papel crucial até os nossos dias; há um fortalecimento de outros componentes com o avanço de novas formas de organização e o incremento da tecnologia.
O conceito de poder
Um dos mais importantes processos sociais é a capacidade que possuem os indivíduos e grupos sociais, entre os quais as organizações, de modificarem o comportamento de outros grupos ou pessoas. Esse processo social, fundamental para os seres humanos, é que denominamos poder.
A maior parte dos cientistas sociais compartilha da idéia de que poder é a capacidade para afetar o comportamento dos outros. O poder pode ser considerado como um meio, que o grupo ou indivíduo tem, de fazer com que as coisas sejam realizadas por outros indivíduos ou grupos.
O poder ocorre em todas as relações sociais, e está disseminado em todas as sociedades e grupos sociais. O poder é uma qualidade que um indivíduo ou grupo social possui em relação a outros indivíduos ou grupos. Constitui, portanto, um fenômeno social, e não individual. Sua característica fundamental é que é um componente de uma relação social.
Para Max Weber:
Poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade.
Inspirando-se em Weber, Robert Dahl elaborou uma definição de poder que pode ser considerada clássica nos estudos organizacionais: O poder de uma pessoa A sobre uma pessoa B é a capacidade de A de obter que B faça algo que não teria feito sem a intervenção de A.
Um conceito chave para Crozier e Friedberg é o de poder, que, “no plano mais geral, implica sempre a possibilidade, para alguns indivíduos ou grupos, de atuar sobre outros indivíduos ou grupos”. Desse modo, “atuar sobre o próximo é entrar em relação com ele; e é nesta relação onde se desenvolve o poder de uma pessoa A sobre uma pessoa B”, assim “o poder é, pois, uma relação e não um atributo dos atores”. (1990:55). Desse modo, para esses autores, o poder é uma relação de força da qual um pode obter mais vantagem que o outro, mas na qual, por outro lado, esse depende do outro que se submete.

Os componentes do poder

Como vimos, o poder se manifesta, invariavelmente, através de pelo menos três componentes: a força, a autoridade e a influência. Levando em consideração o aspecto da legitimidade, teríamos que o poder manifesto pela autoridade é legítimo, pois aceito pela sociedade, e nesse sentido teríamos um exercício de poder legítimo, baseado em três tipos “puros” de dominação: a autoridade burocrática ou racional; a tradicional; e a carismática.
Os outros componentes do poder poderiam não ser legítimos, mas da mesma forma manifestações efetivas e que, do nosso ponto de vista, constituem-se na força e na influência.
Vejamos cada um desses componentes do poder.
a) A força
Denominamos força o uso ou ameaça de coerção física. A coerção física pode ser expressa através de armas de todo tipo — uma lança, um revólver etc. — e é um importante atributo da força.
Os Estados reservam o monopólio de todos os meios importantes de coerção física para a polícia ou as forças militares (exército, marinha, aeronáutica). Uma das principais características do Estado é este monopólio que utiliza para manter a integridade e impor sua vontade sobre o conjunto do seu território.
No entanto, nos Estados nacionais cada vez mais surgem grupos que disputam com o Estado este monopólio da coerção física. Um dos exemplos mais presentes é o crime organizado. Estes grupos muitas vezes tornam-se uma ameaça ao poder estatal, substituindo-o na prática em alguns pontos de seu território, onde o poder coercitivo do Estado não se faz presente, manifestando-se somente a coerção dos bandos criminosos.
Nos primeiros agrupamentos humanos, a força provavelmente era a única componente do poder; mesmo na Idade Média permanecia com tal significado. Com o advento do capitalismo foram surgindo outras componentes que equilibram o poder manifesto pela força, muito embora ainda permaneça sendo um dos mais importantes componentes do poder.

1)    Sabemos que não possível abandonar inteiramente o uso da força mesmo numa sociedade democrática. Mas seu emprego gera ameaças a cidadania. O uso generalizado da força bruta e violenta pelas polícias tem conseguido eficácia na segurança pública? Justifique sua resposta. (valor 2,5)
Resposta:
O texto aborda o conceito de poder. Em um desses conceitos, abordou a força que seria a coerção física expressa através de armas de todo tipo.
É notório que o uso generalizado da força bruta e violenta pelas policias não tem conseguido eficácia nos números finais de combate a violência.
Observa-se uma polícia não treinada taticamente e despreparada psicologicamente para certas situações.
Hoje com o uso da tecnologia são muitos os flagrantes de abuso policial, onde os negros, pobres, pessoas excluídas socialmente são vítimas do abuso do poder.
Esses abusos não melhoram em nada a segurança pública. Só faz aumentar o ódio que os marginais sentem dos policiais, e aumentam as estatísticas de morte da guerra do tráfico de polícia e marginais.
É preciso sim a polícia exercer poder na segurança pública, mas poder no conceito inspirado em Weber e Robert Dahl onde poder de uma pessoa A sobre uma pessoa B é a capacidade de A de obter que B faça algo que não teria feito sem a intervenção de A, mas de forma inteligente, tática. Não basta só usar a força bruta e colocar bases de policias nas comunidades, junto com ele tem que entrar professores, médicos, psicólogos, nutricionistas, o esporte, a responsabilidade social. Desta forma os números da segurança pública serão positivos e eficazes com ações eficientes.
Fim da resposta 1.
Um conceito chave para Crozier e Friedberg é o de poder, que, “no plano mais geral, implica sempre a possibilidade, para alguns indivíduos ou grupos, de atuar sobre outros indivíduos ou grupos”. Desse modo, “atuar sobre o próximo é entrar em relação com ele; e é nesta relação onde se desenvolve o poder de uma pessoa A sobre uma pessoa B”,

b) A autoridade
Compreendemos autoridade como um direito estabelecido para tomar decisões e ordenar ações de outrem. Dito de outro modo, é a legitimação do poder, através da incorporação de conteúdo jurídico e/ou moral. Essa legitimidade assenta-se sobre o consentimento durável e tendente à unanimidade entre os membros de uma sociedade ou de um grupo social.
Max Weber identificou três tipos de autoridade, de acordo com a sua base de legitimidade, que já se tornaram clássicos nos estudos de ciências sociais: a burocrática (ou racional), a tradicional e a carismática.
Autoridade burocrática ou racional-legal, baseada no cargo ou posição formalmente instituída, é a autoridade investida no cargo que o indivíduo ocupa. Ele só tem essa autoridade enquanto estiver ocupando o cargo. O exercício da autoridade é legítimo por estar de acordo com as leis ou com as regras escritas. A lei é o princípio legitimador em função de sua racionalidade, independentemente do líder ou chefe que a faça cumprir. Há um consenso, em que as pessoas aceitam serem governadas através de um processo legal, evitando-se desse modo arbitrariedades. A lei gera organizações burocráticas. Exemplo: juiz, delegado, funcionário público. É o tipo de autoridade encontrada nos modernos Estados e empresas.
Autoridade tradicional, baseada na crença, normas e tradições sagradas e que as pessoas obedecem em virtude da tradição. Não há necessidade de legislação. A obediência à autoridade é devida à tradição e aos costumes, à vontade da pessoa. Não há a relação de capacitação com as funções a serem executadas. Legitima o poder no passado e no status herdado. A autoridade se constitui pela vassalagem dos súditos. Gera organizações administrativas e funcionais. Exemplos: rei, príncipe, padre, marido, pai etc.
administração patrimonial é constituída pela autoridade tradicional, que trata os negócios de governo como se fossem uma extensão de sua própria casa. Esse tipo de administração é encontrado em Estados centralizados e despóticos.
Autoridade carismática, baseada nas qualidades pessoais excepcionais do indivíduo (líder). “Baseada na veneração extra cotidiana da santidade, do poder heróico ou do caráter exemplar de uma pessoa e das ordens por ela reveladas ou criadas” (1991:141), a qual se obedece em função do carisma (imagem de notável sabedoria, invencibilidade ou santidade). Sua natureza é quase religiosa, e a organização ou sociedade permanecerá estável enquanto durar o líder. Exemplos: Cristo, Napoleão, Ghandi, Hitler, Martin Luther King, Perón etc.
Há muitos casos em que a força e a autoridade estão combinadas, como no exército, polícia ou prisão.
Os tipos de autoridade identificados por Max Weber são o que ele denomina “tipos ideais”, tipos considerados puros e que na prática são pouco comuns, pois de modo geral aparecem combinados.
Denominaremos de dominação ao exercício de poder legítimo, que se expressa através de qualquer um dos tipos de autoridade enunciados por Max Weber.
2)    Caracterize, com suas palavras, os três tipos de autoridade segundo Max Weber. Utilize no máximo 4 linhas para cada caracterização. Em seguida, avalie o tipo de autoridade inovadora do Papa Francisco: será que ele é apenas um líder tradicional ou agrega outros traços? (valor 2,5)
Resposta:
Autoridade burocrática ou racional-legal: Autoridade com bases nas leis que regem o estado. Dentro das leis o individuo ocupa um cargo, esse cargo exerce a autoridade burocrática. Exemplos: Delegado, Juíz, Funcionário público.
Autoridade tradicional: Autoridade baseada na tradição. A família é tradição, então o pai e a mãe possuem essa autoridade. A igreja é tradicional, então o Papa possuí essa autoridade.
Autoridade carismática: Baseada nas qualidades do indivíduo. Qualidades diferenciadas. Pode ser por sabedoria, luta, invencibilidade, santidade. Exemplos: Cristo, Gandhi.
O Papa Francisco pelo que tem demonstrado, não é somente uma autoridade tradicional. Ele é tradicional devido a tradição da igreja católica, a toda história da igreja católica, mas também é uma autoridade carismática devido a sua trajetória de vida e as qualidades de ternura, alegria e simpatia que ele transmite onde passa.





c) Influência
https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS8K9QJqMlg9PJjkW5keQ8O-DxgRbQzti0mOruKrnQao7_LvR6D
Chamamos de influência a habilidade para afetar as decisões e ações de outros, mesmo não possuindo autoridade ou força para assim proceder. E influente um indivíduo que consegue modificar o comportamento dos outros sem ocupar um cargo público ou privado, e sem utilizar nenhuma forma de coerção física.
A influência tem aumentado sua importância como um componente do poder. Um aspecto que deve ser considerado é a posse de meios materiais ou não por parte de um grupo ou indivíduo que, utilizando de habilidade na manipulação do que possui, adquire maiores parcelas do poder, ou se constitui de fato numa fonte de poder, modificando o comportamento de outras pessoas de acordo com a sua vontade.
São inúmeros os elementos que podem se constituir em fonte de poder. Dentre os vários, podemos considerar a posse de conhecimentos como dos mais importantes. Com a democratização do acesso a um número enorme de informações, depende da habilidade de cada um influir sobre o comportamento de outras pessoas. A posse pura e simples do conhecimento não dá ao possuidor poder, ou seja, capacidade de influir em outrem. Só através da habilidade na manipulação desse conteúdo é que o indivíduo poderá transformá-lo em fonte efetiva de poder.
O mesmo ocorre com a posse de meios materiais (aqui não se incluem os meios materiais de destruição, como as armas, que são instrumentos de coerção, portanto de força), sejam eles quais forem e, dependendo do lugar (do espaço) e do tempo, podem ou não se transformar em fonte de poder. A posse de telefone celular está bastante disseminada hoje em dia, mas há regiões do planeta onde ainda é fonte de poder para quem o possui (ou seja, o poder depende do lugar). Anteriormente, quando surgiu, esse tipo de comunicação dava ao seu portador poder no meio social em que estava, pois poucos o possuíam.
3)    O líder é aquele que influencia. Influência independe de cargo ou tradição. Liderança com cargo é chefia. O líder tem competências e qualidades para influenciar. Pergunto:

3.1.       Um chefe pode ao mesmo tempo se tornar um líder?  Justifique sua resposta.
Resposta: Pode sim. Chefe é quem possui cargo de chefia, porem muitos chefes não tem qualidades de líderes, ou seja, não conseguem influenciar positivamente. Não afetam as decisões dos outros. Mas se esses chefes que não são líderes se capacitarem, estudarem, começarem a ter uma postura diferente, que influencie as pessoas nas tomadas de decisões, que sejam admirados, poderão sim tornarem-se líderes.
3.2.       Quais os cinco principais pontos fracos em sua liderança que você reconhece e que precisa desenvolver? (Gerir conflitos, saber ouvir, integrar pessoas, delegar, etc ).
Resposta: Entre os pontos fracos estão:
Saber falar em público para grandes plateias – Tenho que trabalhar isso.
Saber motivar o colaborador quando o mesmo encontra-se desmotivado.
Saber ser enérgico quando precisa.
Ser menos ansioso.
Saber gerir conflitos entre os colaboradores.

O texto acima foi retirado da obra de DIAS, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo: Ática, 2008.

O líder hoje
Artigo de Jorge Forbes publicado na revista WELCOME Congonhas, março de 2009 - ano 2 - número 23

Dez pontos para um líder no mundo atual
  1. Um líder hoje é diferente de ontem. Hoje estamos em uma sociedade de rede, uma sociedade plana, não vertical, o líder não pode se apresentar como um modelo a ser imitado, ou louvado como um ideal. Acabou a era dos líderes imperiais, mistura de sabedoria e poder.
  2. Um líder hoje tem que ter algo de carismático. Lembremos que os carismáticos eram os que tinham acesso a Deus sem intermediação, razão de sua perseguição pela Igreja. O carismático tem um compromisso com sua paixão, acima da vontade de ser compreendido pelo outro. Por essa postura, seduz, tem o algama, como diria Sócrates.
  3. Um líder hoje tem que estar pronto a suportar o mal-entendido. No mundo-mix não há uma razão maior unificante, que universalize (versão do um), que convença plenamente pela razão. Mais do que nunca vale o conselho: “Não se explique, nem se justifique”.
  4. Um líder hoje deve dar maior importância ao ressoar que ao raciocinar, “tá ligado”? Essa expressão dos jovens atuais aponta a um novo tipo de laço social que não é baseado na compreensão, como há até pouco tempo, mas na multiplicidade de estimulações. Só assim podemos compreender uma Techno-parade com dois milhões de pessoas que estão juntas no exercício de suas diferenças, não de uma igualdade.
  5. Um líder hoje deve ter uma história para contar, sim, mas, sobretudo, criatividade para inová-la. A sua história mais vale pela paixão vivida, que pelo exemplo moral do sofrimento. A ética do desejo é diferente da moral dos costumes.
  6. Um líder hoje deve adotar o Princípio Responsabilidade, não a utopia, nem o medo. O Princípio Responsabilidade exige dois movimentos: inventar uma solução e, em seguida, ser capaz de inscrevê-la ao mundo.
  7. Um líder hoje não deve se preocupar com nenhum figurino prêt-à-porter, mas com a convicção do seu gesto. Não haverá um líder igual a outro, acabou a pessoa com cara de líder.
  8. Um líder hoje deve preferir a razão sensível à razão ascética. Lógica com subjetividade será mais convincente que lógica com números. Números não emocionam.
  9. Um líder hoje deve saber que a cauda da distribuição de preferências é longa e que mais valem os detalhes do pouco a pouco, a atenção com as janelas quebradas, que propostas monumentais.
  10. Um líder hoje deve saber que na sociedade de comunicação o que mais vale é a própria comunicação, a interface, o contato, além de qualquer bem material: o líder deve ser a expressão de uma cultura.
4)    Questão. Selecione 3 itens dos 10 acima do psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes (ele tem ótimos vídeos no YouTube também) com as quais mais se identificou e desenvolva uma reflexão sobre a importância do desenvolvimento deste potencial e o sucesso de sua carreira.  (valor 2,5)
Resposta:
Um líder hoje deve adotar o Princípio Responsabilidade, não a utopia, nem o medo. O Princípio Responsabilidade exige dois movimentos: inventar uma solução e, em seguida, ser capaz de inscrevê-la ao mundo.
Um líder hoje não deve se preocupar com nenhum figurino prêt-à-porter, mas com a convicção do seu gesto. Não haverá um líder igual a outro, acabou a pessoa com cara de líder.
Um líder hoje deve saber que na sociedade de comunicação o que mais vale é a própria comunicação, a interface, o contato, além de qualquer bem material: o líder deve ser a expressão de uma cultura.
Reflexão:
Se na minha carreira eu conseguir ser responsável inventando soluções e divulgando-as vou atender aos requisitos básicos da profissão de engenheiro. Sempre criando soluções e oportunidades de melhorias.
Autenticidade num líder é importante. Não se comparar com ninguém e não seguir conceitos pré estabelecidos é importante. E saber para suas ações que ninguém é igual a outro.
Comunicação é essencial para a liderança. Um exemplo claro de comunicação que ficou marcada na história foi o discurso de Martin Luther King para milhares de Norte Americanos. Saber contar sua história, representar o seu povo, sua cultura é importante, para toda e qualquer pessoa que quer ser uma liderança, e me identifico com essa abordagem.
Refletindo sobre os 3 tópicos, percebemos que os líderes possuem qualidades. No primeiro tópico qualidades de responsabilidade e inovação. No segundo convicção de suas atitudes. No terceiro a comunicação é fundamental para uma liderança. Essas características reforçam a definição de líder que foi abordada no texto deste estudo dirigido.